Sobre mim

Sou Jacob Galon, sou licenciado em Letras – Inglês pela Universidade Federal do Paraná e trabalho como analista – editor e revisor de texto. Autor dos livros de contos Noite finita, publicado em 2011 pela Editora Multifoco, e O corpo e outras histórias assombrosas para ler à luz do dia. E sim, estou no espectro do autismo (autismo de alto funcionamento). Alguns de meus interesses são idiomas (especialmente os do tronco indo-europeu), literatura (fantástica, principalmente), cinema/TV, astronomia, taxonomia e linhas de transporte público. Atualmente venho também dando meus primeiros passos na área de Cinema e TV, trabalhando como roteirista, diretor e ator.

9 pensamentos sobre “Sobre mim

  1. Oi Jacob!
    Goste muito de encontrar o seu blog. Como uma autista adulta, tenho 57 anos, encontro poucos ou quase nenhum post sobre nós aspies adultos falando sobre nossas experiências e vivências.
    Seu artigo sobre a nossas sensibilidades e ainda como ficamos sobrecarregados foi para mim ótimo, por encontrar alguém que sente como eu me sinto, ex: ponho muito amaciante no enxague das minhas roupas e tem que ser secas pelo lado direito, pq senão ficam parecendo lixas !
    Então, muito obrigada!

    • Oi, Elza!
      Que bom que gostou do blog.
      Realmente, ainda não tem muita coisa por aí de aspies/autistas adultos. Mas noto que muitas pessoas estão descobrindo já adultos o fato de estarem no espectro autista, e imagino que a tendência é que comecem a surgir mais coisas sobre isso no futuro.
      Achei bem interessante esse detalhe do amaciante e da secagem das roupas! Não tinha pensado nisso.
      Abraço, obrigado pela visita!

  2. Jacob, tudo bem? Meu nome é Mariana e tenho uma amiga cujo filha está fechando o diagnóstico mas foi através dele que estou indo tb em busca do meu diagnóstico. Eu peço que nos ajude a divulgar a página que ela criou no facebook; para conscientização de que há muito mais para desenvolver das habilidades dos apies do que estigmatizar as dificuldades. Vivemos em uma cidade do interior paulista muito tradicional onde as pessoas ainda rotulam quem busca terapia com psicólogos… imagina quantas pessoas não se escondem por medo de críticas… será que vc poderia nos ajudar, divulgando essa páginas apenas para pessoas que se interessem realmente pelo assunto. Agradeço desde já. (link abaixo)

    https://www.facebook.com/jhanniaspie/?fref=ts

  3. Olá jacob. Gostei d ler seu blog. Tenho um filho d 5 anos q estamos correndo atrás para ver c ele tem autismo por conta dos teaços q ele apresenta mas tudo é demorado. E foi aí q me dispertou o interesse d investigar melhor sobre o assunto pois acho q também tenho esses traços d autismo.
    Qualquer conselho é bem vindo pois sou leigo ainda. Abraço

    • Oi, Cleder! Que bom que gostou do blog. Não tenho atualizado porque falta tempo, mas fico contente que os posts que já estão aqui sirvam de alguma ajuda. Qualquer coisa que precisar, estou à disposição! Se quiser, me adicione também no Facebook (Jacob Galon). Abraço!

  4. olá. Acabei de ler um livro cuja personagem principal se chama Jacob e tem Asperger ” Um mundo à Parte”. Trabalho com jovens com necessidades educativas especiais. tenho um jovem no espectro do autismo severo que se auto agride e é muito dificil evitar que se magoe… tem fases em que é desesperante… pois não queremos que se magoe…

    • Olá, Arlete! Que coincidência interessante. Não conhecia esse livro, mas vou procurar.
      Quanto ao jovem com o qual você trabalha, penso que a autoagressão vem como um recurso que ele encontra para lidar com o que ele possa estar sentindo, especialmente (talvez) frustrações, dentro da condição dele. É claro que cada caso é um caso e que eu não conheço o caso dele em detalhes, mas nesses momentos oferecer algo que vocês saibam que ele goste (uma imagem; um brinquedo; uma comida; etc.) possa ajudá-lo a encontrar novamente um equilíbrio e assim parar de se agredir.

  5. Jacob, tenho 58 anos. Lendo sobre autismo em adultos, me identifiquei com alguns “sintomas”. Como posso ter certeza disso?

    • Desculpa a demora, Fernando! Você pode começar visitando páginas ou comunidades do Facebook destinadas a autistas e pais/familiares de autistas. Comecei assim, percebendo que havia muita coisa em comum entre o que, por exemplo, os pais relatavam e o que eu havia vivenciado na infância. Depois disso o ideal é procurar por profissionais (psicólogos, psiquiatras ou neurologistas) que tenham alguma experiência com autismo, para que possam avaliar com calma e confirmar se realmente você é autista ou não. Só reforço que o ideal é encontrar os que têm experiência ou são especialistas em autismo, pois outros podem confundir as coisas e aí você só perde tempo (e dinheiro).

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